Setembro Amarelo mobiliza comunidade de Rocha Leão com ações de conscientização
Campanha engajou escolas, profissionais de saúde e moradores na valorização da vida e prevenção ao suicídio

Rocha Leão foi palco de uma grande mobilização pelo Setembro Amarelo, campanha dedicada à valorização da vida e ao cuidado com a Saúde Mental. Na última quinta-feira (18), alunos, moradores e profissionais de diferentes setores do Município participaram de uma ação intersetorial que levou às ruas da localidade mensagens de acolhimento, escuta ativa e prevenção ao suicídio.
A programação contou com caminhada pelas principais ruas, apresentações culturais e mobilização comunitária. Estudantes da Escola Municipal Rocha Leão iniciaram a passeata vestidos de amarelo, acompanhados pela banda de fanfarra do Colégio Municipal Profª América Abdalla, que integra o projeto Sons do Leripe.
📍 O evento também teve a adesão dos atendidos pelo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e alunos da Escola Municipal Henrique Sarzedas, além de moradores que acompanharam a caminhada até a Praça do Trem.
União em prol da vida
A ação foi organizada pelas secretarias de Saúde, Educação, Assistência Social e Fundação de Cultura.
“Temos demandas sobre Saúde Mental na localidade e aproveitamos o Setembro Amarelo para reforçar a conscientização sobre a valorização da vida. É uma ação coletiva e conjunta”, destacou a enfermeira da ESF, Paloma Guimarães.
A diretora da Escola Municipal Rocha Leão, Alessandra Terra, ressaltou a importância do engajamento comunitário:
“Todos os setores municipais estão nessa campanha. Os alunos estão concentrados e orientados para levar a mensagem de acolhimento. Nossa missão é unir forças em prol da vida”.
A programação foi encerrada na Praça do Trem, com a apresentação do coral do CRAS e uma peça teatral encenada pelos alunos.
A importância da prevenção
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio representa cerca de 14 mil mortes por ano no Brasil, sendo uma das principais causas entre jovens de 15 a 29 anos. A campanha reforça a necessidade de ampliar o debate sobre depressão, bullying e traumas emocionais, além de fortalecer redes de apoio para o acolhimento da população.