Rio das Ostras promove campanha de combate à Esporotricose em setembro
Com o lema “Esporotricose: o gato não é o vilão”, município realiza ações educativas, seminário e “Dia D” para conscientizar sobre prevenção e tratamento da doença.

Prefeitura de Rio das Ostras lança campanha de combate à Esporotricose em setembro, com atividades educativas, seminário e ações de conscientização sobre prevenção e tratamento. Foto: Divulgação
A Prefeitura de Rio das Ostras, por meio da Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde, promove durante o mês de setembro a campanha “Desmistificando a Esporotricose”, com o slogan “Esporotricose: o gato não é o vilão”. A ação tem como objetivo conscientizar a população e promover uma política pública voltada para prevenção, tratamento e proteção da vida humana e animal.
A iniciativa busca desfazer o estigma de que o gato é o agente causador da doença, reforçando que ele também é vítima da infecção. Durante o mês, estão sendo realizadas ações educativas em escolas municipais, abordando causas, sintomas, efeitos e tratamento da doença.
Entre os dias 22 e 27 de setembro, será realizada a Semana de Combate à Esporotricose, com programação em diversas unidades de saúde. Nos dias 23 e 24, ocorre um seminário com especialistas, e no sábado, 27 de setembro, acontece o “Dia D”, na Praça José Pereira Câmara, a partir das 9h. No local, equipes de Educação em Saúde e Educação Ambiental irão orientar a população e promover atividades lúdicas para crianças sobre posse responsável de animais.
O que é a Esporotricose
A esporotricose é uma infecção fúngica causada pelo Sporothrix, transmitida por ferimentos com espinhos, contato com plantas ou por animais infectados — principalmente gatos. Em humanos, a doença provoca lesões na pele que podem evoluir para nódulos e feridas, podendo atingir outros órgãos em casos mais graves. O tratamento é eficaz, mas requer diagnóstico médico ou veterinário precoce.
Prevenção e cuidados
A principal forma de prevenção é evitar a exposição direta ao fungo. Recomenda-se o uso de luvas, roupas de mangas longas e calçados em atividades rurais ou com manipulação de plantas e solo. Pessoas com lesões suspeitas devem procurar atendimento médico com dermatologista ou infectologista.
No caso de animais doentes, o manejo deve ser feito com equipamentos de proteção individual (EPI). Animais com suspeita da doença não devem ser abandonados, e em caso de óbito, o corpo não deve ser descartado em lixo comum ou terrenos baldios. A recomendação é a incineração, medida que reduz o risco de contaminação ambiental e ajuda a interromper o ciclo da doença.