Profissionais da educação fazem manifestação em frente à Prefeitura de Rio das Ostras durante paralisação de 24h
Sindicato aponta reivindicações; Município responde sobre reajuste, previdência, PCCV e valorização dos servidores

Profissionais da educação realizam manifestação em frente à sede da Prefeitura de Rio das Ostras nesta quarta-feira (1º), durante a paralisação de 24 horas convocada pelo SEPE. Foto: Reprodução
Na manhã desta quarta-feira (1º), profissionais da educação realizaram uma manifestação em frente à Prefeitura de Rio das Ostras, em adesão à paralisação de 24 horas convocada pelo Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (SEPE) – Núcleo Rio das Ostras.
A mobilização reuniu servidores da rede municipal que reivindicam:
Reajuste salarial;
Revogação da reforma da previdência municipal, que aumentou em 3% a contribuição dos servidores;
Revogação da CI que isenta a Prefeitura em casos de assédio;
Atualização e pagamento retroativo do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV);
Melhorias na infraestrutura das escolas;
Convocação de concursados.
Posição da Prefeitura
Em nota enviada ao Diário 24h, a Procuradoria-Geral do Município afirmou que reconhece a manifestação como justa e ressaltou o compromisso da atual gestão em valorizar não apenas os servidores da Educação, mas todas as categorias do funcionalismo municipal.
Sobre o reajuste salarial, a Prefeitura explicou que recebeu o Município com o comprometimento da receita própria em 54,8% para pagamento de pessoal, percentual acima do limite de 54% estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A Administração disse estar adotando medidas para reduzir esse índice e ampliar a arrecadação, a fim de viabilizar futuros reajustes.
A nota ainda destacou que a inclusão dos auxiliares de creche no PCCV já foi encaminhada para análise e aprovação da Câmara Municipal de Rio das Ostras.
Próximos passos
Com a paralisação, parte das unidades escolares da rede municipal teve o atendimento afetado. O SEPE afirmou que continuará cobrando respostas efetivas do Executivo e não descarta novas mobilizações caso as reivindicações não avancem.