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OPERAÇÃO NOVA CAPISTRUM: MPRJ E POLÍCIA FEDERAL CUMPREM 21 MANDADOS CONTRA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA EM MACAÉ

MPRJ e Polícia Federal cumprem 21 mandados contra suspeitos de corrupção eleitoral, lavagem de dinheiro e atuação de narcomilícia no município.

Atualizado em 02/12/2025 às 12:12, por Ricardo Marcogé.

Operação Nova Capistrum em Macaé - Foto: Divulgação / MPRJ

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 8ª Promotoria Eleitoral que atua junto ao núcleo de Garantias da Justiça Eleitoral, desencadeou uma nova fase de combate ao crime organizado e à corrupção eleitoral em Macaé. A ação resultou na expedição de 21 mandados de busca e apreensão contra quatro suspeitos de envolvimento em um esquema que inclui corrupção eleitoral, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Os mandados são cumpridos nesta terça-feira (02/12) pela Polícia Federal, no âmbito da Operação Nova Capistrum, que investiga a infiltração do crime organizado na política local.

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Infiltração criminosa na política macaense

De acordo com a Polícia Federal, a investigação aponta a presença de facções criminosas e milícias atuando na coação de eleitores, no financiamento ilícito de campanhas e no uso de empresas contratadas pelo poder público para lavar dinheiro. O esquema também teria sido utilizado para garantir apoio político-territorial a determinados candidatos.

Entre os alvos da operação estão empresários, agentes políticos e servidores públicos, identificados como articuladores do esquema criminoso.

Atuação de narcomilícia e empresas clandestinas

A investigação também envolve indivíduos com forte influência no tráfico de drogas e na liderança de uma narcomilícia que exerce domínio territorial em comunidades da região.

Os agentes federais mapearam ainda o uso de empresas clandestinas de internet e distribuidoras de gás em Macaé e no Estado da Paraíba, além de indícios de peculato, caixa dois eleitoral e ameaças.

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Origem do nome da operação

O nome “Nova Capistrum” faz referência ao histórico “voto de cabresto”, prática típica do coronelismo brasileiro que restringia a liberdade do eleitor. Capistrum, do latim, significa “mordaça” ou “freio”, simbolizando a manipulação e o controle político sobre comunidades vulneráveis.