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Exposição fotográfica celebra os 10 anos do Coletivo Jovem Albatroz, em Cabo Frio (RJ)

Visitantes poderão conhecer a história e as principais conquistas do grupo, que já formou mais de 170 jovens para atuarem como lideranças na conservação marinha e costeira

Atualizado em 26/11/2025 às 11:11, por Ricardo Marcogé.

Foto: Divulgação/Projeto Albatroz

Criado em 2015, o Coletivo Jovem Albatroz (CJA) é um espaço formativo para que jovens possam desenvolver habilidades necessárias para se tornarem lideranças na conservação marinha e costeira. Para celebrar as conquistas e a história construída ao longo de uma década de cursos, oficinas, saídas de campo e visitas técnicas, o Projeto Albatroz, patrocinado pela Petrobras, inaugura, no dia 28 de novembro às 16h30, a exposição "Retratos da Juventude que Ousou Cuidar do Mar", em seu centro de visitação em Cabo Frio (RJ).

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A exposição busca resgatar e valorizar a história do CJA, que já envolveu mais de 170 jovens de várias regiões do Brasil em suas atividades e formações, que abrangeram temas como: políticas públicas, educação ambiental, captação de recursos para projetos ambientais, educomunicação, produção audiovisual e artística. A exposição poderá ser visitada até o fim do ano -- a classificação é livre e a entrada é feita mediante a compra de ingresso para a visitação do centro.

Criado em Santos (SP), cidade na Baixada Santista onde também nasceu o Projeto Albatroz, o CJA foi fruto de uma construção conjunta de estudantes envolvidos com o projeto e a conservação marinha, buscando criar um espaço de troca de saberes, experiências e de formação democrática e dialógica buscando desenvolver uma educação crítica e emancipatória. Desde a primeira turma, um ideal se mantém: no CJA, os jovens são protagonistas, propondo e realizando projetos de intervenção para a transformação da realidade.

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Duas frentes de trabalho se destacam nessa trajetória: os processos formativos, que envolvem desde os cursos até as atividades desenvolvidas em parceria com outros coletivos jovens; e a participação em órgãos colegiados ligados à conservação e à educação ambiental. Essas ações levaram a algumas conquistas e destaques importantes que estão refletidos na exposição, como a participação em edições do Encontro Jovem Mar, a criação da ação virtual #AfetoOceano, a participação e colaboração em órgãos colegiados para a criação de políticas públicas, a publicação do folder Jovem Albatroz, trabalhos acadêmicos, entre muitos outros.

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A exposição também se utiliza de recursos audiovisuais (com QRCodes) para relembrar o impacto dessa conquista não somente no CJA, mas nas trajetórias individuais dos jovens que passaram por ele. Depoimentos de atuais e ex-integrantes enfatizam a importância do coletivo para o desenvolvimento acadêmico, profissional e pessoal de cada um, fruto da valorização da multidisciplinaridade do CJA, que acredita que jovens estudantes de todas as áreas do conhecimento podem contribuir para a conservação oceânica com seus talentos.

Thaís Lopes, educadora ambiental que é responsável pelas atividades do Coletivo Jovem Albatroz, participou da primeira turma e, até hoje, explica que o processo criativo da exposição foi catártico: "olhando para trás, consigo ver que a história do CJA também é a minha história, se entrelaça com o meu amor pelo oceano e com a minha visão de futuro para a conservação do oceano. Meu desejo é que todos visitem e se deixem encantar por essa história".

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Para Juliana Justino, coordenadora de comunicação responsável pela concepção e design da exposição, visitar a mostra é também se engajar com o oceano, seus saberes e aqueles que desejam mudar sua história. "O Coletivo Jovem Albatroz é um espaço de muita criatividade, inspiração e conhecimento, acredito que nossa exposição é capaz de tocar muitos corações e mentes para se unirem a essa maré de transformação da juventude".

O Coletivo Jovem Albatroz participa da Rede Jovem Mar, uma iniciativa da Rede Biomar que reúne os coletivos jovens de cinco projetos patrocinados pela Petrobras: Projeto Albatroz, Projeto Baleia Jubarte, Projeto Coral Vivo, Projeto Golfinho Rotador e Projeto Meros do Brasil.

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Serviço - Exposição "Retratos da Juventude que Ousou Cuidar do Mar"

Data: inauguração dia 28/11, às 16h30.

Horário: quinta e sexta-feira das 10h às 18h, finais de semana das 14h às 18h.

Endereço: Av. Wilson Mendes, s/n, Porto do Carro, Cabo Frio (RJ).

Classificação: livre.

Entrada: inteira R$15, meia entrada R$7, gratuidade para crianças de até 3 anos, inscritos no Cadastro Único e moradores do entorno.

Mais informações: https://projetoalbatroz.org.br/centro-de-visitacao/

Sobre o Projeto Albatroz - Reduzir a captura incidental de albatrozes e petréis é a principal missão do Projeto Albatroz, que tem o patrocínio da Petrobras desde 2006. O Projeto, nascido em Santos (SP), no ano de 1990, é coordenado pelo Instituto Albatroz – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que trabalha em parceria com o poder público, instituições de ensino, empresas pesqueiras e pescadores, desenvolvendo pesquisas científicas para subsidiar políticas públicas e a promoção de ações de Educação Ambiental junto aos pescadores, jovens e às escolas. O resultado deste esforço tem se traduzido na formulação de medidas que protegem as aves, na sensibilização da sociedade quanto à importância da conservação dos albatrozes e petréis para o equilíbrio do meio ambiente marinho e no apoio dos pescadores ao uso de medidas para reduzir a captura dessas aves no Brasil.Atualmente, o Projeto Albatroz mantém bases de pesquisa em quatro estados brasileiros e, em 2023, inaugurou seu primeiro Centro de Visitação e Educação Ambiental Marinha em Cabo Frio (RJ), com exposições, trilhas autoguiadas, ponto para observação de aves e realização de atividades de educação ambiental em uma das regiões com maior ocorrência de albatrozes e petréis da costa brasileira. O Instituto Albatroz, que realiza o Projeto Albatroz, também executa o Programa de Monitoramento de Praias (PMP) em um trecho de 54 km, em diversas praias das cidades de Cabo Frio, Arraial do Cabo e Búzios, na Região dos Lagos.O Projeto Albatroz estima que cerca de 300 mil aves marinhas sejam capturadas incidentalmente pela pesca de espinhel todos os anos no mundo, sendo 30 a 40 mil albatrozes e petréis. Para diminuir esse número, a instituição participa ativamente de órgãos e planos nacionais e internacionais como o Acordo para a Conservação de Albatrozes e Petréis (ACAP), Plano Nacional de Conservação de Albatrozes e Petréis (PLANACAP), Comissão Internacional para a Conservação do Atum Atlântico (ICCAT), entre outros, compartilhando pesquisas e desenvolvendo estratégias de conservação. Mais informações: www.projetoalbatroz.org.br