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Ex-prefeito de Rio das Ostras e empresa são acionados por superfaturamento de R$ 3,15 milhões

Ministério Público do RJ acusa ex-prefeito de Rio das Ostras e empresa por superfaturamento de R$ 3,15 milhões em obras públicas entre 2018 e 2020.

Atualizado em 13/09/2025 às 11:09, por Ricardo Marcogé.

O ex-prefeito Marcelino Carlos Dias Borba e a empresa Terrapleno Terraplanagem são alvo de ação civil pública do MPRJ por irregularidades em contratações emergenciais. Foto: Divulgação

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) ajuizou ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o ex-prefeito de Rio das Ostras, Marcelino Carlos Dias Borba, e a empresa Terrapleno Terraplanagem e Construção LTDA.

Segundo o MPRJ, as investigações identificaram superfaturamento de R$ 3,15 milhões em contratações emergenciais realizadas entre 2018 e 2020, durante a gestão de Marcelino. A ação solicita indisponibilidade de bens dos réus e a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa, incluindo a suspensão dos direitos políticos e a proibição de contratar com o poder público.

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Principais irregularidades apontadas

O MPRJ detalha que a empresa foi contratada para manutenção de vias públicas sem licitação adequada e apresentou problemas como:

Duplicidade de serviços;

Memoriais descritivos incompletos;

Uso de equipamentos incompatíveis;

Preços que não refletiam a execução real do serviço.

O Grupo de Apoio Técnico Especializado (GATE/MPRJ) confirmou que a empresa se beneficiou diretamente do superfaturamento identificado.

Responsabilidade do ex-prefeito

A Promotoria ressalta que Marcelino, como chefe do Executivo Municipal e ordenador de despesas, tinha o dever de garantir a boa gestão dos recursos públicos, atuando sempre em conformidade com os princípios da probidade administrativa.

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Medidas solicitadas pelo Ministério Público

A ação civil pública requer:

Indisponibilidade de bens do ex-prefeito e da empresa;

Ressarcimento integral ao erário;

Aplicação das sanções previstas em lei, como suspensão dos direitos políticos e proibição de contratar com o poder público.