Clube Comary explica fechamento da subsede em Rio das Ostras
Segundo Leandro Braga, presidente executivo do Clube Comary, os motivos para a decisão foram de ordem financeira. Foto: Maria Eduarda Maia / O Diário (Teresópolis)
A diretoria do Clube Comary confirmou o encerramento das atividades da subsede em Rio das Ostras a partir do dia 1º de dezembro deste ano. A decisão foi aprovada por unanimidade pelo Conselho Deliberativo e, segundo o presidente executivo da instituição, Leandro Braga, tem como principal objetivo garantir a sustentabilidade financeira do clube.
De acordo com Leandro, a sede praiana apresentava déficit mensal que variava entre R$ 35 e R$ 40 mil, valor que era coberto pela sede principal em Teresópolis. “Nos últimos dez anos, foram mais de R$ 3,5 milhões destinados à manutenção da unidade de Rio das Ostras, o que representava um gasto anual de aproximadamente meio milhão de reais”, explicou o presidente.
A diretoria informou que todos os colaboradores da subsede serão devidamente indenizados, com pagamento integral dos direitos trabalhistas. Os móveis e utensílios serão reaproveitados na sede de Teresópolis, enquanto os itens de interesse do novo arrendatário poderão ser negociados mediante avaliação.
Segundo o comunicado oficial, o espaço será arrendado por uma instituição bilíngue, que pagará um aluguel mensal de R$ 25 mil e realizará obras de melhoria no local, as quais serão incorporadas ao patrimônio do clube. “Recebemos outras propostas, mas essa foi considerada a mais vantajosa e foi aprovada por unanimidade pelo Conselho Deliberativo”, afirmou Leandro.
Fundada em 12 de fevereiro de 1984, a subsede de Rio das Ostras possui uma área total de 3.856 m² e área construída de 1.809 m². Um dos fatores que contribuíram para a decisão foi a baixa utilização do espaço pelos associados. “Hoje, o Clube Comary conta com cerca de 3 mil títulos, sendo 2.200 pagantes efetivos, e apenas 1% frequentava a sede praiana regularmente”, destacou o presidente.
Leandro Braga afirmou ainda que a medida busca assegurar o equilíbrio financeiro e a boa administração do patrimônio coletivo. “Para realizar despesas, é preciso ter arrecadação. Quando o que se gasta não acompanha o que se ganha, o déficit recai sobre todos. O Clube Comary tem um grande potencial, mas precisa ser administrado com responsabilidade”, concluiu.
















